"Coração (Sobre Coração)"
Orvalho no moinho. Manhã e o Sol.
Sopra um vento gelado
Um carisma castiço
De um homem selvagem.
Eu sou.
Não me interessa os olhos de uma flôr.
Só ele sabe o que eu choro.
E que não desprezo
A lua, a noite inquieta e
O brilho ou o diálogo mudo das constelações.
Inda que eu seja ou que
A palavra 'eu' signifique aqui
um homem selvagem. Meu coração...
Ele está para quebrar-se
Porque quando te olho,
O cristal dele badala;
No desgôsto da aparência macho
Muito frágil de um início.
O meu início.
Fim.