ARDER
Suspense entre flores de madrugada,
Entre rosas ateadas
Arder em lágrimas noturnas
Substâncias cultas entre letras loucas
Arder como sal do mar sobre feridas abertas
Envolve-se junto aos plásticos perto da terra
Arder por dias que ficam nas lembranças
Como um simples povo que passa e enterra
Na profundeza do ter ato atuo
Como uma letra que se constrói em papéis,
Na melodia do crepúsculo
Eu volto a expressar-me em mesmos papéis
A visão de um celular que envia dados pela rede
Sonoro por dois sons que tocam ao mesmo momento
Com os óculos depostos ao lado com a palheta verde
Sentado a pensar e sem tristeza com a mão no cabelo