ARDER

Suspense entre flores de madrugada,

Entre rosas ateadas

Arder em lágrimas noturnas

Substâncias cultas entre letras loucas

Arder como sal do mar sobre feridas abertas

Envolve-se junto aos plásticos perto da terra

Arder por dias que ficam nas lembranças

Como um simples povo que passa e enterra

Na profundeza do ter ato atuo

Como uma letra que se constrói em papéis,

Na melodia do crepúsculo

Eu volto a expressar-me em mesmos papéis

A visão de um celular que envia dados pela rede

Sonoro por dois sons que tocam ao mesmo momento

Com os óculos depostos ao lado com a palheta verde

Sentado a pensar e sem tristeza com a mão no cabelo

Will Santos
Enviado por Will Santos em 26/06/2010
Código do texto: T2341821
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