Como dançarino,
feito um menino,
esperarei seu “boa noite.”
Como fulguras sua imagem
fêmea na madrugada!
Agruras que por rebeldia
me agrada.

Como tudo,
como sorvete de infância,
como ânsia, como pirraça.
Eis agora, meu destino.
A esperarei na praça
pela noite que passa,
no toque de sinos.