Lágrimas & Vinho
Banho-me em minha alma.
Com as lágrimas sórdidas do meu desafeto.
Exacerbo a angústia no meu peito com o vazio.
Rendo-me ao nunca mais com goles amargo do existir.
O sangue da ingratidão, serve-me de vinho.
Este que taça à taça, desnutri meu amanhã.
Ímpávido colosso do nada.
Mulher sovina, quer um gole?
Não, não morreste .
Não morrerás do proprio veneno.
Adoecerás pelo teu não ser.
Renascerás com teus pesadelos!
E o Amor?
Será o feretro da tua estupidez.
Ou será o rei da truta ao vinho...
Mas, ainda sim! Será voce!
O Bruxo