Lágrimas & Vinho

Banho-me em minha alma.

Com as lágrimas sórdidas do meu desafeto.

Exacerbo a angústia no meu peito com o vazio.

Rendo-me ao nunca mais com goles amargo do existir.

O sangue da ingratidão, serve-me de vinho.

Este que taça à taça, desnutri meu amanhã.

Ímpávido colosso do nada.

Mulher sovina, quer um gole?

Não, não morreste .

Não morrerás do proprio veneno.

Adoecerás pelo teu não ser.

Renascerás com teus pesadelos!

E o Amor?

Será o feretro da tua estupidez.

Ou será o rei da truta ao vinho...

Mas, ainda sim! Será voce!

O Bruxo

Bruxo das Letras
Enviado por Bruxo das Letras em 19/08/2010
Código do texto: T2448130
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