O Reencontro da Mulher Amada
O Reencontro da Mulher Amada
Hei de reencontrar a minha amada
Debaixo da rocha dura
Numa gruta escura
Ainda hei de reencontrá-la
Hei de reencontrar a minha amada
Na lágrima ressecada, já esquecida
Que a paixão esmaecida
Trará de volta em enxurrada
Juro pelo ar que me infla o peito
Hei de reencontrar, de qualquer jeito
A minha doce amada
Até que se erga outra vez a Lua
E, ao vê-la sobre a cama, nua
Lamente não sentir mais nada.
(Djalma Silveira)