Jardins suspensos

Jardins suspensos na noite calada que a lua teima a queimar

Uma flor ferida e sangrando está no meu peito

Quase não consigo respirar nesse ar seco

As costelas andam batendo uma na outra

E uma pequena taquicardia arrepia meu corpo

E essa lua cheia dela mesma

E ela cheia se si mesma

E eu cansado de mim mesmo

Minha saudade é uma lágrima que cai em fogo

Olhos de limão verde a arder na inquietude

Corpo cansado e amassado

Ferido e quebrantado no fim do dia que não desejo ver

E ela neste sorriso que rasga minha alma

Iluminando a rua, o corredor, a sala

Cheia dela e vazia de mim