MINHA DOCE MENINA
Ah! Minha doce menina,
Que me trazes tanta saudade
E trago em mim, felicidade,
Porque serás sempre minha
Em meus doces pensamentos,
Nos momentos de recordação
Na alma, no coração...
Como posso ainda te amar,
Se eu não te posso desejar,
Olhar, abraçar, beijar, cobiçar...
Por que vives na lembrança...
Se não estás bem junto a mim
E se não há mais esperança.
Enfim, não te sei esquecer,
Arrependo-me, não consigo.
Só sei mais e mais é sofrer...
E infinitamente te querer.
Vivo da vida fugindo,
Vivo na vida pedindo...
Querendo buscar teu encontro.
Ah! Minha doce menina,
Por que sobrevoas na minha mente,
Doente por ti – eu fico
Poético, tenaz... E digo:
Preciso fugir do passado
Por ter-te conhecido;
Preciso fugir do presente
Por motivo de ainda te amar;
Preciso fugir do futuro
Por jamais te conseguir esquecer.
O que fazer desta vida?
De manhã acordo pensando;
À tarde vivo lembrando;
À noite fico sonhando
E neles vivo ouvindo-te...
Pedindo, querendo, implorando,
Tudo que eu te possa dar.
Ah! Querida! Linda! Menina!
Como posso ainda te amar.
Esta poesia foi escrita em 11.02.80
E está no meu livro “SONETO E POESIA...”
Publicado em 1982.