Até quando vou esperar

Fecho os olhos e é você que eu vejo

Durmo acordo, faço tudo, pensando em você

O que será de mim

Pobre mulher despedaçada como uma rosa rejeitada

Por seu amor foi condenada

Entrelhaçou em falsos caminhos

Dominada pelo desejo de te encontrar

Mas se perdeu por obra de um destino

Que dela só quis se vingar

Tão grande és o desprezo

De saber que vive nun pensamento distante

Que não se importa com o sentimento

Que vive com seu rosto em uma instante

Retratos de vai e vens

Que só trazem recordações

De quem pode mudar de quem pode salvar

Mas por si só não faz nada

Dizem que um espelho quebrado

Equivale a sete anos sem sorte

Já vivi quatorze anos..

Quantos me restam para a morte?

Talvez seja os dois

Que ainda vivo em seu coração

Talvez seja traduzido

Em momentos sem duração...

Evelyn Dias
Enviado por Evelyn Dias em 29/08/2010
Código do texto: T2466392
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