Tua
Nunca supus antes que, sentir amor, faria de mim uma alguém tão triste.
Também nunca havia imaginado amor, e estar só.
Ambigüidade antagônica, se é que as duas palavras podem ser empregadas juntas.
Amor e Solidão.
Ambigüidade e Antagonismo.
Relativismo.
Eu sem você.
Escrevo então, uma carta cheia de sentimentos e significados para você que só existe em mim.
E teu existir pra mim, hoje, se torna uma necessidade mortal.
Tua existência não minha, torna-se, portanto, uma realidade.
É como respirar sem viver...
Crio-te então,
E refaço o tempo,
O meu tempo,
Só para tê-lo comigo.
E é tudo tão triste, já que é tudo ilusão.
Uma fantasia da minha pobre mente cansada de sempre estar só.
E essa confusão gramatical certamente não servirá de nada além do seu próprio e único propósito, o de gritar ao mundo minha saudade tão tua nesta noite fatal.