Tua

Nunca supus antes que, sentir amor, faria de mim uma alguém tão triste.

Também nunca havia imaginado amor, e estar só.

Ambigüidade antagônica, se é que as duas palavras podem ser empregadas juntas.

Amor e Solidão.

Ambigüidade e Antagonismo.

Relativismo.

Eu sem você.

Escrevo então, uma carta cheia de sentimentos e significados para você que só existe em mim.

E teu existir pra mim, hoje, se torna uma necessidade mortal.

Tua existência não minha, torna-se, portanto, uma realidade.

É como respirar sem viver...

Crio-te então,

E refaço o tempo,

O meu tempo,

Só para tê-lo comigo.

E é tudo tão triste, já que é tudo ilusão.

Uma fantasia da minha pobre mente cansada de sempre estar só.

E essa confusão gramatical certamente não servirá de nada além do seu próprio e único propósito, o de gritar ao mundo minha saudade tão tua nesta noite fatal.

Hudson Eygo
Enviado por Hudson Eygo em 30/08/2010
Código do texto: T2469033