Não sou eu

Não é minha face

Não são minhas unhas, minhas faltas

Não são meus pés

Meus percalços - não são seus olhos que os vêem

Não é sua alma que me sente

São seus sonhos inóspitos

É o seu imediatismo

É sua solidão crescente quando estou presente

Veja só

Meus olhos inda brilham

Não com o mesmo fulgor

Não tanto por você

Mais ainda por mim

Mais que nunca por mim

Mari Pinho
Enviado por Mari Pinho em 25/09/2006
Reeditado em 24/04/2011
Código do texto: T248935
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