Do silêncio, as faces!

Não se pode falar em Paz

sem que se pense no silêncio.

No, cada vez mais difícil, silêncio.

Inimigo do erro cometido,

juiz de toda atitude,

omissão, às vezes.

Tortura de algumas almas,

bálsamo de outras vidas.

Silêncio que se faz depositário

do segredo, do irrevelável.

Silêncio da capitulação,

da entrega, da desilusão.

Silêncio do total amadurecimento,

da melhor demonstração do Saber.

Silêncio que antecede o definitivo,

Silêncio!