Pressa

Vento que sopra e, soberano,

levanta o pó destas ruas,

desta vida.

Vento que revoluciona o

que o tempo fez acomodar.

Vento que, violento, sacode

este velho marasmo.

Que expõe aos olhos o que já

não tinha vida.

Apresse-se!

Lembre-se que, de repente,

o vento pára e

o que voltou a ter vida,

retorna!