O concreto
 


Não somos crianças
Já não sou uma menina
É um homem juvenil
Não podemos viver de ilusões,
Nem do abstrato
Quero sim, o concreto
O seu corpo varonil
Deixar de ser serena
Tonar-me uma loba no cio
Realizar meus desejos
Não vivo do que não tenho
Pelo contrário,
Morro a todo o momento
Com a falta do palpável
Você!
Que não está aqui
 
sol pereira