AUSÊNCIA

Nada sou porque meus olhos

perdidos ficaram no teu olhar.

Por que sofro nesta solidão

que se levanta tão frágil,

se prende e solta, flutuando, esvoaçante.

Meus sonhos de ilusões perdidas,

são castelos de bolhas, náufrago de fantasias,

pesadelos de retorcidos estilhaços,

síndrome da insolente paixão,

singular sinfonia ao teu carinho.

Na quietude da noite,

minha paz se transforma

em angustiante saudade que navega,

no oceano de brumas e não escuto sua voz,

adormeço a alma... lembranças

do sonho ausente.

 

 

Paulo Avila
Enviado por Paulo Avila em 26/10/2010
Reeditado em 08/12/2022
Código do texto: T2579395
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