Amor perdido

Traço essas humildes linhas,

encharcadas de silêncio,

do amor que te jurei,

como uma rajada de vento,

que se perde ao acaso.

Uma dor incontrolável,

capaz de ferir eternamente,

como a separação da alma,

quando se desprende do corpo.

Seus encantos suaves,

que relaxam olhares,

penetram impiedosamente,

no oculto inconsciente,

lugar insolente.

Ó noiva prometida,

que foge do teu próprio destino,

viva esse amor perdido,

que te merece tanto,

fascina...

Rogildo de Oliveira
Enviado por Rogildo de Oliveira em 29/10/2010
Reeditado em 03/12/2010
Código do texto: T2584933
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