indo a ti...
Como a quem não quer nada eu fui...
Como a quem quer desvendar mistérios, foi a ti.
Sentiu tua mais profunda necessidade.
Queria apenas sentir tua alma e teu ser.
Na tranqüilidade de nossas ansiedades,
Sentimos por poucos, mas longos minutos,
Uma força que nos dominou e dizia sim.
Encontrando-a de braços e lábios abertos.
Como se nada mais existisse naquele momento,
Entreguei-me como se não houvesse novamente um outro dia.
Agora sinto a sua essência, como quem não quer ver.
Então voei até a ti.
Fui chegando de mansinho...
Ouvindo tua voz...
Deixando-a me aprender...
Não quero nada...
Quero apenas sentir...
Sua insensatez...
Deixar em mim tua marca...
Quero me calar, para ouvir tua voz...
Para que possa me descobrir...
Para que possa sentir minha vontade...
Para que saiba que nunca é tarde...
Para Shirley... Uma linda mulher, que um dia gostei e quase amei.
Agosto de 2005.