Quatro Tigres

Princesa tigresa,

brisa que troveja

em fúria sobeja.

Musa do ocaso,

nesse tempo raso

em que se depende do acaso.

Fazem-nos fantoches,

menos pão e mais brioches,

que pulam ao estalo de chicote

sem a fantasia de Quixote.

Mas em ti a maldade é insincera

e por isso te sei Primavera.

Venha. Todo caminho requer

esse gosto de Mallarmé