A FLOR DO DESERTO

No meio do deserto eu vi uma flor

que destacava-se em terreno arenoso.

No meio do deseto um amor

que destacava-se em solo rochoso.

No meio do deserto é sempre verão

como o amor que é sempre ardor,

como o brilho da minha paixão

no deserto onde vi uma flor.

No meio do deserto é solidão

que destaca-se na quietude.

No meio do deserto é escuridão

na noite fria da juventude.

No meio do deserto vi teu olhar,

nas trevas, no espaço vazio.

No meio do deserto eu vou te amar,

pois é a razão que contrario.

No meio do deserto a tua imagem

eu vi caminhar impoluta.

No meio do deserto uma viagem

no coração que a alma perscruta.

No meio do deserto uma face tristonha

da solidão que invade o vazio,

o vazio que já é um nada que sonha

com a distância do coração vadio.

No meio do deserto da minha vida

onde te amar é um desafio

e esperar-te, oh minha querida,

é esta por entre o temporal alvadio.

No meio do deserto desapareces fria,

tu viajas para mais longe do que está,

e ouço a declaração que me arrepia:

Tu és meu amor, quero-te agora e já!

No meio do deserto a divindade,

o amor meu que me venceu,

que passou por mim e deixou saudade;

te amo, meu amor! Te amo, amor meu!

(YEHORAM)

20.11.2010 P/C.C

YEHORAM BARUCH HABIBI
Enviado por YEHORAM BARUCH HABIBI em 20/11/2010
Reeditado em 15/12/2012
Código do texto: T2627216
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