Violões dissonantes
soletram à noite,
dedilham seus lábios,
açoitam-lhe a carne.

Hoje possivelmente
como um presságio,
ouvirei cantares
insolentes mas, mitigáveis.

Serão acordes num fado.
De sua infidelidade linda
e indescritivelmente nua!

Será sua fantasia,
nossa felicidade pura.
Porém solta e varrível
pela madrugada da rua...