DOCE TORMENTO
Porque horrores,
Turba – me tanto assim?
Vagas nas escuras do meu
Quarto à noite...
Um tormento sem fim.
Tua imagem formosa,
Bela e nua – Como a lua!
Toma – me a mente em
Um castigo amarga e dura.
Penso em rios e mares,
Em outras mulheres,
Nas escuras ruas...
Porque horrores – vem – me
A tua imagem – nua?
Culpa de uns pensamentos...
Sempre em evolução!
Dos momentos marcantes
De uma louca paixão.
Tira – me o sono e a paz
Que seja então um eterno
Tormento – pois tu! Tão
Bela e formosa – não esquecerei
Jamais.