Rendo-me ao amor
 


Hoje, rendo-me ao amor
Chega de fingir e driblar a dor,
Sair pela tangente,
Morrer lentamente
 
Quem não se arrisca
Ao desconhecido?
Então, "quem não arrisca não petisca"
Ao amor que está sendo oferecido
 
Hoje, vou em busca de nós dois
Sair da solidão,
Mudar a direção
Não deixar o amor para depois
 
Morre lentamente aquele que fica na sombra
Esperando uma folga para ir adiante
Não quero mais sobras
Quero o que é meu por direito e não por sorte
 
Se me quer como te quero
Há de vir ao meu encontro
Falar-me do teu amor,
 
Pois morre lentamente
Quem não tem coragem de se expor
Por isso, rendo-me ao teu amor.
 
sol pereira