Inconstância das horas

Passam as horas

E nada muda

Continuo sentada

No meio da rua

Amo você

Mas ao me aproximar

As palavras calam

Luto com o meu eu

O coração diz sim

A razão diz não

Não sei o que fazer

Só o tempo poderá dizer

Talvez eu seja só lembranças adormecidas

São coisas da vida

Tenho a certeza

De que nossos momentos

Estão registrados no tempo

E nossas palavras são imortais

Pois não foram jogadas ao vento

Mas que tormento

Como tirá-lo de dentro

Não tenho a chave do meu coração

Não tem jeito

Estou condenada para sempre

A tê-lo tatuado no meu peito.

Neblina
Enviado por Neblina em 06/12/2010
Código do texto: T2656943
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