Abre, sou eu

Vivo longe de ti, mas que importa,

Se em mim não deixaste de morar ?

Comigo estás, rondo à tua volta,

Ouço a tua voz, sinto o teu olhar.

Estou presente em todo o lugar:

No dia claro, na noite morta,

Eu sou o Sol no céu a brilhar,

Sou o Vento que te bate à porta.

Quando o dia cai, não vou embora.

Se aqui onde estou não há mais hora,

Quero dormir presa nos teus braços …

No silêncio da noite eu vou chegar …

E, lá fora … Escuta … Esses passos …

Abre, amor, sou eu ! Deixa-me entrar …

Cri
Enviado por Cri em 22/06/2005
Código do texto: T26793