Taciturno, noturno

Devagar, admirando a noite em sua majestade.

O brilho da lua banha os pêlos firmes no corpo.

Com duas reviravoltas arranha o muro frio

Admirando as luzes da terra, amarelas,

Confrontando com as luzes do céu.

O grito é de quem está sentindo horror

Mas busca vagarosamente a saciação

Na madrugada fria, a epiderme do gato exala amor.