Soneto do Terno Amor
Hoje deito amada minha em teu seio
Em teu perfeito calor e meu alimento
Sinto dormindo o pulso, teu nobre veio
Nesta pele clara que agora me alento
Perdidos estivemos, teu amor permeio
Deixo de ser tolo e ébrio, nem avarento
Do teu lado gentil, ao bem me entremeio
Apenas de tua pele macia sou sedento
Vejo flores em ruas lisas e cinzentas
Em horas de choro me fazes sorrir
Dispersas minhas idéias velhas e fumacentas
Me fizeste cansado e me puseste dormir
Sou o bem que teu seio acalentas
A ternura do amor que poderá te servir.
Lord Brainron