Soneto do Terno Amor

Hoje deito amada minha em teu seio

Em teu perfeito calor e meu alimento

Sinto dormindo o pulso, teu nobre veio

Nesta pele clara que agora me alento

Perdidos estivemos, teu amor permeio

Deixo de ser tolo e ébrio, nem avarento

Do teu lado gentil, ao bem me entremeio

Apenas de tua pele macia sou sedento

Vejo flores em ruas lisas e cinzentas

Em horas de choro me fazes sorrir

Dispersas minhas idéias velhas e fumacentas

Me fizeste cansado e me puseste dormir

Sou o bem que teu seio acalentas

A ternura do amor que poderá te servir.

Lord Brainron

lordbyron
Enviado por lordbyron em 30/12/2010
Código do texto: T2699778
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