Soneto do Eterno Amor

Um mundo que em sentidos se faz

Universo de nosso caso sem descaso

Feito em um passado longo ao acaso

Em uma vida ou mais, vida que refaz

Buscarias o tormento, mas foste a paz

Temos hoje um porcelanato, um vaso

Cuidado florido e imorredouro, um caso

Derradeiro caso, cumplicidade que compraz

Assim percebo-te meu alfa e ômega

Te sinto o meu nome que dizes sôfrega

Ao te pulsar em ato de te fecundar

Minha montanha, abismo e meu mar

Achei o que busquei em teu seio terno

Encontrei-te amada, meu amor eterno.

Lord Brainron

lordbyron
Enviado por lordbyron em 30/12/2010
Reeditado em 30/12/2010
Código do texto: T2699795
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