Soneto do Eterno Amor
Um mundo que em sentidos se faz
Universo de nosso caso sem descaso
Feito em um passado longo ao acaso
Em uma vida ou mais, vida que refaz
Buscarias o tormento, mas foste a paz
Temos hoje um porcelanato, um vaso
Cuidado florido e imorredouro, um caso
Derradeiro caso, cumplicidade que compraz
Assim percebo-te meu alfa e ômega
Te sinto o meu nome que dizes sôfrega
Ao te pulsar em ato de te fecundar
Minha montanha, abismo e meu mar
Achei o que busquei em teu seio terno
Encontrei-te amada, meu amor eterno.
Lord Brainron