Soneto da Complacência

Por tuas vestes eu vou me despir

Por tua fome deixo de me saciar

Em tua vontade meu eterno sentir

Por tuas chagas vou agora sangrar

Sou a continuidade de teu bramir

O bem que será para ti teu mar

Na hora do pranto te farei sorrir

E de minha carne podes se alimentar

Assim não seremos mais dois, um

Seremos a unidade de corpo algum

Mais que o tosca e faminta humanidade

Seremos a voz do amor e a boa vontade

Juntos seremos um coro uníssono, eterno

Tornaremos a ser alma e deixaremos o inferno.

Lord Brainron

Sempre há esperança no amor, quando há doação...

lordbyron
Enviado por lordbyron em 04/01/2011
Reeditado em 04/01/2011
Código do texto: T2708747
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