Soneto da Complacência
Por tuas vestes eu vou me despir
Por tua fome deixo de me saciar
Em tua vontade meu eterno sentir
Por tuas chagas vou agora sangrar
Sou a continuidade de teu bramir
O bem que será para ti teu mar
Na hora do pranto te farei sorrir
E de minha carne podes se alimentar
Assim não seremos mais dois, um
Seremos a unidade de corpo algum
Mais que o tosca e faminta humanidade
Seremos a voz do amor e a boa vontade
Juntos seremos um coro uníssono, eterno
Tornaremos a ser alma e deixaremos o inferno.
Lord Brainron
Sempre há esperança no amor, quando há doação...