Flechas e espadas
Eu queria muito poder te amar,
Escrever as melodias mais singulares...
Te ofertar as nuvens mais belas...
E, num balão colorido...
Pediria ao vento, para nos soprar,
Aos seus mais longínquos lugares.
Eu queria muito poder te amar...
Mas, será que eu deveria?
Porque, se algum dia, tu caíres do céu...
Eu iria te engrandecer e te edificar - forte e inabalável,
Assim como as Muralhas da China e a Cordilheira do Himalaia.
Eu queria muito poder te amar...
Mas, as horas são como flechas,lançadas a favor do tempo.
E, o meu coração tétrico ...
Vendo teus lábios sendo possuídos e acariciados,
Apenas te segue na distância – espada mortal...
Que divide um principado, em dois reinos remotos.