Um poema do amor... De sua eterna Cubanita...

Noite estranha. Inesquecível... Completamente delirante.

Jamais esquecerei aquele tom de pele... Jamais... Aquela pele...

Fui quem creio que realmente sou. Dancei, sorri, senti medo.

Mas não muito. Caminhei de mãos dadas... Totalmente livre...

E você sabe, você me viu. Estava muito à vontade, com vontade.

E perfeito, domaste meus sonhos, despiste-me com destreza,

Todos os sonhos nus, na eternidade efêmera que dá o prazer.

Além disso, carinho. Musica aos meus ouvidos. Beijos aos lábios.

Lábios macios, corpo destro... Repito, agradeço, perfeito... Perfeito!

Um estranho. E admito, foi estranho. Apesar disso foi ótimo.

Bom enquanto durou. Toda noite, até o amanhecer... Até as 9 horas.

“Foi tão bom quanto tinha que ser, mas seguimos os nossos caminhos...

Você sumiu, se evaporou e não deixou pistas...”Jamais te esquecerei...

Sei que também não a mim. Apesar de tudo, partimos ainda com fome,

[de amor e sozinhos]...

P.R