Ainda te amo

Vê-de o poente calmo sobre as serras

e sinta a brisa sobre as veredas soprando,

levando as marés de ontem ao pra sempre:

deleite de teu olhar e sorriso de calma

onde escondes-te esta parte que finda meu ermo;

tão dolorosa és tua falta trazida na brisa

escondida entre o poente e o entardecer,

que arrastou-me pelas marés atrás de mim

e que nada encontrei longe de ti, meu amor;

mas onde nasce e põe-se tua presença vazia

eu aqui estarei esperando entre estações

que o tempo leva e traz como a maré,

que a brisa anceia por te sentir

e que o poente morre por te querer.

Luan Santana
Enviado por Luan Santana em 18/01/2011
Código do texto: T2736581
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