Tuas Horas

Quantos sais precisam

Para que o perfume corroa a água

E quantos aís precisam

Para que nas mãos saia teu cheiro de mãgoas

Meus sais,no vidro translúcido evaporam

Minha pele,sente o frescor de tuas horas

Meu relógio perene e pulsante

Sente teu âmago febril

Desde o luar que você partiu

Meus aís são rarefeitos

Loucos,roucos e imperfeitos

Sussurram e queimam da tua alma

Ainda levitando em meus desejos

Mudando a cor da minha aurea

Meus sais aos meus ais se misturam

Nessa água nua e pura

Que das minhas mãos escorrem

Sob o brilho da luz que me envolve

Desaguando tuas mãgoas e meu ar

Nessa água que te espera

No meu mar.

®IatamyraRocha

Iatamyra Rocha
Enviado por Iatamyra Rocha em 24/01/2011
Código do texto: T2749245
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