Quando um rosto aliviado

Quando um rosto aliviado

Suspira contentado e conformado

Com o que tem

E com o que vê.

Quando a cabeça revira sons

E calma, sabe que os seus dons

Voam, giram

E pousam no meu eu interior.

Quando alguém te chama,

A brisa leve inflama

E você leve ama

O vento,

O tempo.

Quando acontece,

Quando não acontece.

Quando sim se ouve,

Quando não soube...

Quando um pensamento confuso

Se perde no meio do mundo,

Se vê perdido no fundo.

No fundo da minha alma.

No mundo de uma pessoa calma.

Brandura suave.

Quando um rosto aliviado

Se fixa num ser mutado.

Levado por amar.

Levado pra somar.

Brandura suave.

Quem sabe um dia irá haver

Quem tudo lave...

Quando um rosto aliviado

Está condenado

A olhar e não achar,

Está fadado

A falar e não contar.

O que mesmo errado

Ele acha que é amar.

Quando eu calada

Não sei o que falar.

Quiçá o que pensar...

Sandra Vaz de Faria
Enviado por Sandra Vaz de Faria em 02/02/2011
Código do texto: T2768362
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