O PORTO
No porto a tristeza
de ventos vadios.
No peito a saudade
de mares bravios.
Navego em sonhos...
Ilhas desertas.
Aporto em seu cais,
praias abertas
à você
No manto escuro
do céu estrelado,
eu busco um vulto
num sonho encantado!...
E em terras incertas
de mares bravios,
vestiram seu manto
com beijos vadios...
E solidão.
Do porto a saudade,
sem sonho encantado...
de praias abertas,
sem céu estrelado!...