O PORTO

No porto a tristeza

de ventos vadios.

No peito a saudade

de mares bravios.

Navego em sonhos...

Ilhas desertas.

Aporto em seu cais,

praias abertas

à você

No manto escuro

do céu estrelado,

eu busco um vulto

num sonho encantado!...

E em terras incertas

de mares bravios,

vestiram seu manto

com beijos vadios...

E solidão.

Do porto a saudade,

sem sonho encantado...

de praias abertas,

sem céu estrelado!...

Arthemis
Enviado por Arthemis em 29/10/2006
Código do texto: T277057