DENTRE MEUS OLHOS DEITADOS

Não adiantam mais

Os apelos aos nervos

As rezas indefesas

Os banhos de ervas

Os beijos de louça

Nas bocas emprestadas

O jogo erótico

Das mordidas na nuca

A encoxada mansa

No escuro

Por trás

Das outras pernas tantas...

Sempre estarás debruçada

Atravessada dentre

Meus olhos deitados

Suspirando em segredo

No silêncio negro

Do meu mundo

De camisola

(E sem nada por baixo)