Do nada... um mundo

No vazio;

No meio do nada;

No pélago da ansiedade;

Na perseverança de vontades contestadas na consciência;

No esvair das forças;

Na incapacidade humana...

Um coração no controle, que bate por vontade própria.

A cegueira da razão;

A surdez aos conselhos;

Água na boca que engana a sede da veleidade.

Não há chão pra se pisar firme;

Não existem asas que faça voar;

A Terra é o céu;

O céu se pode tocar.

Nas horas que se perdem, se ganha;

Nas noites em claro é mais fácil sonhar.

Quando o amor se torna o tudo...

Até do nada,

Se cria um mundo.

Liana Lyma
Enviado por Liana Lyma em 17/02/2011
Reeditado em 27/01/2013
Código do texto: T2797881
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