FESTIM

Venha fazer o teu ninho em mim,

construa-o bem, e tal como queira.

Só faça-me ser útil a teu terno amor,

ensinando-me tudo à tua maneira...

Que eu possa sentir-me sempre assim!

Se a dadives não me for, como outrora ligeira.

Na hora ou momento em que há de supor,

eu possa estar pronto, à tua maneira...

Percebo meu corpo embalado em festim!

És tu quem espero a vida inteira?

A nada responda, só mostra-me o sabor,

e se a mim for preciso de novo compor,

desmancha-me e refaça-me,

à tua maneira....

Dalto Gabrig
Enviado por Dalto Gabrig em 02/03/2011
Código do texto: T2823790
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