Despertando

Olho todos os mil sóis iluminando

Aqueles que mais pareciam mãos

Que mostraram nas paredes vãos

E iam aos poucos nos fascinando

Silêncio foi se calando, quebrando

Vozes ecoavam sem som, sem não

Na seta ligeira, na força do arpão

Tudo ia se desfazendo, se esmerando

Nesta hora acordei em teu silêncio

Vi-te calada, mas ia despertando

Tudo parecia bem, nada ia maldar

O passado era a pedra que sentencio

O presente algo que ia acordando

E o futuro um belo ato para amar.

Lord Brainron

lordbyron
Enviado por lordbyron em 04/03/2011
Código do texto: T2827835
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