O Vestido Medieval da Poetisa


Lembro-me de ter vestido um vestido roxo, medieval,
Quando quiz me apresentar ante os olhos teus.
Naquela hora eu era um ser quase sobrenatural,
Por debaixo da roupa trazia os sonhos meus.

Saí de minha vida previsível para ir te encontrar,
Medo de não se cruzarem nossos cheiros,
Bobagem, porque de ti impossível era não me encantar,
E óbvio demais foi juntar nossos travesseiros.

Por um momento deixei a poetisa sair do anonimato,
Se deitar com o homem pelo qual se apaixonou,
Tudo fizemos em forma de prazer naquele quarto,
Minha alma colou-se à tua desde a primeira vez que a beijou.

Sou menina, mulher, poetisa goiana...
Um mix de valores e sabores que agora só á ti pertencem.
Misturamos definitivamente nossos Eus em Copacabana,
E é nos teus sonhos que os meus adormecem.

Sou a poetisa em meu medieval vestido...
A mulher disposta à tê-lo por toda vida, meu querido...
Mary Rezende
Enviado por Mary Rezende em 13/03/2011
Reeditado em 13/03/2011
Código do texto: T2846178
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.