De Mansinho!

Era noite fria, eu dormia.

E sem esperar ele chegou.

Não pediu licença, não chamou na porta.

Simplesmente entrou.

Portas trancadas, fria madrugada,

Em teus braços desejo ser amada.

Seu corpo me aquece.

Em amor, me enterre.

De mansinho, me tomando;

Em tuas mãos fui derramando

Meus desejos de mulher.

Deslize em minhas entranhas.

Deflora meus suspiros

Realiza loucuras comigo.

Não quero acordar.

De mansinho eu teu abraço

Me deixa ficar.

Maria Melo
Enviado por Maria Melo em 22/03/2011
Reeditado em 23/03/2011
Código do texto: T2863368
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