DESEJOS

Nem sempre o que ouvimos

É aquilo que as pessoas pensam,

As palavras não são mais

Que simples sons

Atirados no vento,

A se abraçarem

Entrelaçando-se no tempo.

São elas como gênios

Enclausurados em nossa alma,

E só se libertam

Pela magia de nossa mente.

Mas o que eu escrevo

Canto ou declamo

Em poesias, prosas ou versos,

Nasce de um desejo

Oculto no coração,

Explode no peito

E jorra dos lábios

Em sonhos de ternura

Nos desejos de uma ilusão.

O sonho de ser amado

E o desejo de te amar

Abner poeta
Enviado por Abner poeta em 31/03/2011
Código do texto: T2880930