AMARRAS
Todas correntes dos mares do mundo,
Levaram-me ao fundo do seu coração.
E nele sem encontrar o que queria,
encontrei cruel desengano e solidão.
Sim! Procurei penetrar no seu corpo.
Ativar neurônios adormecidos.
Encontrar a veia da felicidade,
Reconstruir seus hormônios prostituidos.
Lembra quando malicioso lhe abordei,
a sua sensatez aguçou meu querer.
E dessa forma por ti me apaixonei.
Hoje lhe vejo na sarjeta caída,
É triste ver sua sina findar assim.
envolvida, envenenada, possuída...
Dominante sentimento de pena,
acredite, lutei para não te-lo,
Pulsando dentro de mim muito forte.
Mas minh’alma então se fez pequena.
Que belo seria se você voltasse!
Uma nova chance, mudar de lado.
Livrando-se dessas loucas amarras,
que violentam seu “ser” desfigurado.
Mas essa transformação na sua vida,
depende somente de você querer
Encontrar a luz ao final do túnel,
Ou na fossa da escuridão morrer.