Carta em uma garrafa

Perdi ventos mais profundos, mas larguei-me como imperitos

Que de onde me escondam à leve, como doce amor a teu lábio surdo,

Mas que de tanto te enlouqueça em instantes breves e poucos

E que leve tua louca ao fundo; mais perto, mais fundo...

E te entorpeça no âmago trágico de tuas perdas-amadas

Que te feriu este mar como a espada da manhã escurecida:

Ah, o meu coração partiu nas longas esperas de tuas partidas...

Não retornaste jamais, mas te amo, ainda.

Luan Santana
Enviado por Luan Santana em 05/04/2011
Código do texto: T2890156
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