À Francesa

Como pude até agora

Ser tão blasé?

Quanto tempo eu perdi

Vivendo tão demodé!

Por que não reparar

Se nos foi concedida a visão?

Por que não observar as pessoas

Que vem na mão e contra-mão?

Por que não ceder as peripécias do querer?

Como pude na minha vida

Perceber tão tarde (ou não!)

Que o meu enchanté

Estava estampado

(...) em você?

Helena de Castro
Enviado por Helena de Castro em 09/04/2011
Reeditado em 09/04/2011
Código do texto: T2898570
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