À Francesa
Como pude até agora
Ser tão blasé?
Quanto tempo eu perdi
Vivendo tão demodé!
Por que não reparar
Se nos foi concedida a visão?
Por que não observar as pessoas
Que vem na mão e contra-mão?
Por que não ceder as peripécias do querer?
Como pude na minha vida
Perceber tão tarde (ou não!)
Que o meu enchanté
Estava estampado
(...) em você?