Capitulo II - O desespero das lembranças

Eu sinto dor. Eu sinto desgosto. Todos os piores sentimentos estão hoje reunidos no meu peito para decidirem se devo matá-la ou suporta-la, pois a falta que você me faz precisa ter um fim. Eu não agüento mais.

Do que posso me recordar alem de bons momentos de felicidade ao seu lado?

Já perdi a conta das vezes em que me pequei repetindo para uma imagem no papel – “Eu sinto muito a sua falta”. Hoje grito “meu amor” com a maior certeza de que o que digo e fruto de um coração que ainda te ama, te idolatra, te deseja e sente sua falta como nunca. As palavras que escrevo não revelam todo meu real sofrimento, mas eu tento.

Como era bom saber que você era minha e ser todo seu, nossos momentos eram únicos e exclusivos. Choro justamente por isso.

Porque sei que ninguém jamais será como você foi.

Nós vivíamos brigando, mas eu sempre te amei. Jamais pensei em magoá-la e as brigas nos fizeram bem. Lembra?

Lembra como ficava tudo tão perfeito após as discussões? Lembra? Diz que lembra.

Eu jamais esquecerei.

Posso crer nos cupidos. Será que eles podem nos unir novamente?

Se Deus pudesse ler o que escrevo, gostaria que atendesse um pedido em especial.

Quero você de volta pra mim.

Dinhoo
Enviado por Dinhoo em 14/11/2006
Código do texto: T290859