A reciprocidade da qual tanto falávamos

Aonde Vas tu? Sophie...

Onde tu vais?

O sonho já vem, o carinho também, engrena a paixão, se faz com pudor, o hino do amor!

O que queres tu Sophie?

Sophie o que tu queres?

O amor desabrocha o rio transborda, as gotas de chuva pingão no chão, que espelha bravura da bela ternura de seu galardão. Se faz notória a flor de jasmim, um pécado simplório que trouxe-a, em fim. Sophie, sorria!

Sorria para mim.

Teu beijo tem gosto, tua pele aromática me mostra desejos de noites sem fim. Seu jeito me encanta, e assim proclama;

Teu amor por mim.

O que queres tu Sophie?

A tristeza se foi...

O sol já raiou e a hora chegou.

Sophie, o que eu quero?

Quero um beijo, talvez delirante. Em troca uma rosa, um sorriso amante.

O que queres tu além de um amor? O que queres tu além de mim?

O que tu queres, será que está mais além?

Sophie será?

Será Sophie?

A chuva se foi, a enchente também.

Te provei que a prova não me prova nada.

E tu não precisas provar nada a ninguém!

O que queres tu Sophie?

A carruajem chegou, a tarde também.

Me despeço agora, e vou me embora, embora além...

Mas pergunto-te nesta hora, com um certo porém.

O que queres tu sophie, além de meu bem?

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