Abelha no cio...

A mão macia desliza

Debaixo do cobertor...

Brisa que entra e me perturba.

O roçar da barba mal feita,

O arrepio incontido.

Uma fogueira se acende.

A chama, a vela, o pavio...

Uma cadela no cio,

Uma abelha cheia do mel

Sua mão deslizando...

A brasa. O fogo.

O mel...

No meu cio, sem mais nada a perder.

O gozo se aproxima, o mel, a chama;

A brasa penetrante, o mel adocicado...

Meu zangão cansado, a colméia ouve sinos!!!