Soneto de minha devoção
Devoto-te amor eterno e mortal
Meu sentido de vida, meu presságio
Todo bem que tem me sido vital
E o mau que me faz homem e plágio
Devoto-te esta minha vida já imoral
Minhas perdições e rumos, o pedágio
Meu princípio mais certo, sentimental
Assim sou por ser a ti, teu sufrágio
Documento quase certo de tua letra
Tua boca que lenta me diz e soletra
A desenho lenta se abrindo, dizendo
Nela meu sentido mudo vai se perdendo
Ouço tua voz e me calo consternado
Por ser teu amor cego e apaixonado.
Lord Brainron