Soneto de minha devoção

Devoto-te amor eterno e mortal

Meu sentido de vida, meu presságio

Todo bem que tem me sido vital

E o mau que me faz homem e plágio

Devoto-te esta minha vida já imoral

Minhas perdições e rumos, o pedágio

Meu princípio mais certo, sentimental

Assim sou por ser a ti, teu sufrágio

Documento quase certo de tua letra

Tua boca que lenta me diz e soletra

A desenho lenta se abrindo, dizendo

Nela meu sentido mudo vai se perdendo

Ouço tua voz e me calo consternado

Por ser teu amor cego e apaixonado.

Lord Brainron

lordbyron
Enviado por lordbyron em 26/04/2011
Código do texto: T2931246
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