O Amor Divino

Vejo-me correndo pelos campos floridos

De minha alma absolutamente irrequieta

A imensidão verdejante e calma

Me apraz e refrigera meu ser indômito

Respiro ofegante pela corrida e então

Amorosamente sinto que os vestígios das dores

Não mais existem em minha alma

Corro...corro... e comovidamente

Abraço a vida e afago morosamente

O tempo em que me encontro

Não sou mais pedinte de nenhuma emoção maior

Sou simplesmente um ser vivente

Repleto de imensa consciência da sua fragilidade

Mas com grande lucidez quanto

Ao cessar da luzes no anoitecer da vida

Para atingir o amor mais puro

O amor divino

Nuvem Clara