AMOR VERDADEIRO

Não é recheado de falsas ilusões,

Delírios que um dia se desvanece,

Pois ao mostrar a face mentirosa,

Tudo se dilui como castelo de areia,

Não tendo estruturas para se firmar,

Conduzido que foi por falsas promessas.

O amor verdadeiro é como uma linda flor,

Que desperta de um botão adormecido,

E as pétalas macias mostram uma rosa,

Podendo ser vermelha, amarela, laranja,

Até azul se a natureza assim o quiser,

Mas todas exalando seus doces perfumes.

Os jovens que desejam um amor lindo,

Devem se despojar de desejos bestiais,

Que conduzem para delírios enganosos,

Pois satisfazem os prazeres dos corpos,

Mas depois as frustrações vem em fúrias,

Deixando marcas que podem até ferir.

Não é assim que um amor deve existir,

Pois sua essência é muito mais ampla,

E tem nas entrelinhas seus encantos,

Como um olhar que delineia sorrisos,

Despertando corações até turbulentos,

Que depois se acalmam se ele existir.

Não cobra pelas generosidades que traz,

Pois simples só deseja paz e alegrias,

E num lindo pôr do sól está presente,

Como também num anoitecer sereno,

Onde as estrelas piscam incessantes,

E a lua brilhante se mostra esplendorosa.

Aí surge o amor verdadeiro que se deseja,

Pois os casais enamorados até se beijam,

Fascinados pelos encantos que presenciam,

E com promessas de jamais se separarem,

Se entregam sem pudor aos seus delírios,

Amando-se com promessas verdadeiras.

07-05-2011