REFLEXÕES DE UM AMOR IMORTAL

A noite fria impetrava o amago de meu ser, levando o melhor de mim a cada novo instante.

O sangue transcorria em meu interior.

Dilacera a alma

Sem forças, apenas sigo.

Vejo-te, como sempre... Linda.

Vago por mais alguns momentos, perco em devaneios (i)morais.

Corpo dói.

Alma corrompida por meu algoz.

Sinto em meu ser a dor fúnebre do que uma dia foi vida.

Paro diante de sua lápide.

Lágrimas de Sangue rolam de meu rosto.

Jogo ao vento todas minhas forças

Expelindo em um sussurro taciturno

- Ainda hoje estarei ao seu lado.

Caio desfalecido.

Momentos cruéis de minha medíocre vida.

Sinto falta de tudo que vi pela ultima vez.

Relembrando de quando foste sepultada.

As tardes frias e noites sombrias

O melhor de minha morte estava por vir

Ao romper os casulos de minh’Alma

Lhe encontro com teus lábios rubros e vestes negras a me dizer...

- Há tempos lhe espero... Vamos começar a VIVER.

Renato D Oliveira
Enviado por Renato D Oliveira em 16/05/2011
Código do texto: T2974507
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